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- Christine Marie C.Poletto
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- Advogada, formada em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville/Associação Catarinense de Ensino, na cidade de Joinville, Santa Catarina. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Santa Catarina, sob o n. 43465. Pós graduada em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio, com título de especialista em Direito Processual Civil (Lato sensu). Pós graduanda em Direito negocial e imobiliário pela Escola Brasileira de Direito - EBRADI. Atua como advogada na área cível em geral e presta serviços de consultoria jurídica para pessoas físicas e jurídicas dos mais diversos ramos de atividades.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
De que fonte nasce o pensamento? - Krishnamurti
Origina-se, certamente, da ansiedade, do desejo expansivo e transbordante, não é? Percepção, contato, sensação, dão origem à reflexão; então a ânsia gera estes desejos expansivos nos quais o pensamento fica embaraçado. Assim dá principio ao conflito dos opostos, o agradável e o doloroso, o transitório e o permanente. Nossa consciência está presa no conflito das oposições, da dor e do prazer, das abstenções e identificações, do eu e do não-eu. O conteúdo da nossa consciência, que consideramos como o nosso ser inteiro, é composto desses valores duplos e contraditórios, tanto mentais como emocionais.
Observem vosso próprio processo de pensar e verificarão que nasce de qualquer temor, da ansiedade, afeição, esperança, da sensação do que é meu e do que não é. Em outras palavras, o pensamento está escravizado pelo desejo insaciável. Este pensamento dependente divide-se em superior e inferior, o consciente e o subconsciente, e há conflito entre os dois. O consciente influenciado pelo subconsciente, cria esta faculdade a que chamamos intelecto, a faculdade de discernir, de discriminar, de escolher. A memória, a tradição, o valor imposto pela sociedade, pela religião, e a experiência pessoal influenciam nosso discernimento. O pensamento, em nossa vida diária, está ocupado com a criação, a continuidade e a modificação da tradição. Desembaraçar-se do conflito existente, impedi-lo de sugerir, e criar um estado no qual não haverá conflito; vencer alguma tristeza que haja, evitar qualquer surto futuro da tristeza, e encontrar a paz perdurável; este é o desejo da maioria de nós, não é? A vontade de desejos expansivos, com seus conflitos e dores; a vontade de renunciar; todas estas formas de vontade ainda estão dentro da limitação da ansiedade. Se pudermos compreender o pleno significado de todas essas formas de vontade, e como elas procedem na vida, na ação, então, pelo percebimento intenso e discernimento, há uma compreensão que não é o resultado do simples controle, abstenção, ou renúncia. Esta compreensão é o resultado natural do profundo conhecimento do processo da ansiedade nas suas diferentes formas. Isto exige agudo interesse, do qual surge uma concentração espontânea. A compreensão não é uma recompensa; nasce no mesmo instante do percebimento.
Os desejos em expansão, com suas várias camadas de memórias, as divisões do superior e inferior, e os diferentes tipos de vontade, formam o conteúdo da nossa consciência. O intelecto, a faculdade de discernir, de escolher, está influenciado pelo passado, e se simplesmente confiarmos nessa faculdade para compreender, para amar, então nossa compreensão, nosso amor, serão limitados. A realidade, ou qualquer outro que se lhe queira dar, é para a maioria de nós, o produto do intelecto ou da emoção e, assim, deve, inevitavelmente, ser ilusão. Mas, se ficarmos vivamente apercebidos do processo da ansiedade, a compreensão virá naturalmente ao ser. Este percebimento não é auto-introspecção mórbida, mas uma viva, percepção alegre, na qual o conflito da escolha não mais tem lugar. O conflito da escolha surge quando o intelecto, com seus temores e limitações do “meu” e de outros, do mérito e demérito, de fracasso e sucesso, começa a projetar-se na solução de nossos problemas humanos. É da ansiedade, nas suas diferentes formas, que precisamos ficar apercebidos; esta ânsia não é para ser negada ou repelida, mas compreendida. Pela simples abstenção ou renúncia o pensamento não se liberta do temor e de suas limitações.
(Krishnamurti)
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