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Advogada, formada em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville/Associação Catarinense de Ensino, na cidade de Joinville, Santa Catarina. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Santa Catarina, sob o n. 43465. Pós graduada em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio, com título de especialista em Direito Processual Civil (Lato sensu). Pós graduanda em Direito negocial e imobiliário pela Escola Brasileira de Direito - EBRADI. Atua como advogada na área cível em geral e presta serviços de consultoria jurídica para pessoas físicas e jurídicas dos mais diversos ramos de atividades.

sábado, 22 de dezembro de 2012

A "pintura" do Natal cristão - Osho


Pergunta a Osho:

Por que eu sinto tristeza em relação ao Natal, quando toda a mensagem é alegrar-se e ser feliz?

A mensagem de Cristo é alegrar-se e ser feliz. Mas essa não é a mensagem do cristianismo. A mensagem do cristianismo é: seja triste, com cara de poucos amigos, olhar de coitado; quanto mais coitado você parecer, mais santo você é.

Às vezes eu realmente fico sensibilizado pelo pobre Jesus. Ele caiu na companhia errada, e eu me pergunto como ele está lidando no paraíso com todos esses santos cristãos, tão tristes, tão aborrecidos.

Ele não era um homem aborrecido, ele não era um homem triste — ele não podia ser. A palavra cristo é exatamente um sinônimo de buda. Ele era uma pessoa iluminada. Ele regozijou-se a vida, nas pequenas coisas da vida. Ele regozijou-se ao comer, ao beber, ao fazer amigos. Ele amava o companheirismo, ele amava toda a vida.

Mas os cristãos ao longo dos séculos o pintaram como sendo muito triste. Eles o pintaram sempre na cruz, como se por 33 anos ele sempre estivesse na cruz. E no meu entender um homem como Jesus não morre triste, mesmo na cruz. Ele deve ter rido antes de morrer.

Isso é o que al-Hillaj Mansoor fez antes de ser morto pelos fanáticos muçulmanos, porque ele havia declarado: Ana'l haq — Eu sou Deus. Muçulmanos não podiam tolerar isso, assim como os judeus não podiam tolerar Jesus. Mataram-no — mas, antes que o matassem, ele olhou para o céu e gargalhou.

Cem mil pessoas se reuniram para ver esse fenômeno horrendo, o assassinato de um dos maiores seres humanos que já caminharam sobre a terra. Alguém da multidão perguntou: "al-Hillaj, por que você está rindo? Está sendo morto!" E ele foi morto da forma mais cruel, pedaço por pedaço.

A crucificação de Jesus não é nada comparada à de Mansoor: primeiro as pernas foram decepadas, então suas mãos foram cortadas fora, e depois os olhos foram retirados, e então seu nariz foi cortado fora, e em seguida sua língua foi cortada fora, e então sua cabeça foi decepada. Eles torturaram-no tanto quanto foi possível, mas ele riu. Alguém perguntou: "Por que você está rindo?"

Mansoor disse: "Estou rindo porque o homem que você está matando é outro alguém, eu não sou ele. Eu estou rindo para Deus também. O que está acontecendo? — essas pessoas enlouqueceram? Elas estão matando outro alguém! Eu, você não pode matar, é ridículo, todo o seu esforço é ridículo. Então deixe que isso seja lembrado, que fique registrado que eu ri da sua tolice!"

E é exatamente isso que Jesus deve ter feito, riu. Mas os cristãos têm tentado o seu melhor para representar Jesus como triste. Eles fabricaram um santo sem nada de um autêntico e real ser humano, eles cortaram tudo fora. Os evangelhos não são histórias verdadeiras, muito tem sido alterado, muito tem sido reduzido, muito tem sido acrescentado. Eles se tornaram meras ficções.

Ao longo dos séculos, os cristãos têm tentado retratar Cristo como mais e mais triste. Por quê? — porque por todo o mundo a religião tem sido dominada por um tipo neurótico de pessoas. Tem sido dominada por pessoas masoquistas, sádicas.

No Oriente também: hinduísmo, budismo, jainismo — todos estão sendo dominados por pessoas masoquistas, gente que gosta de se torturar, pessoas incapazes de viver a vida em sua totalidade. Gente que é covarde demais para viver, escapistas, têm dominado a religião até agora. Esses escapistas têm representado Buda como alguém sem risos, Mahavira como alguém sem risos.

E os cristãos realmente dizem que Jesus nunca riu na sua vida. Você pode acreditar nisso? Jesus nunca riu na vida? - e ele gostava de beber e comer, gostava de jogadores e prostitutas, gostava de todos os tipos de pessoas, e ele nunca riu?

Você pode imaginar que um homem como Jesus, que podia festejar por horas com seus amigos, nunca riu? É inconcebível! Como você pode ficar bebendo vinho e comendo por horas sem rir? Ele deve ter brincado, ele deve ter contado histórias engraçadas. Cortaram isso na edição.

Ele era um homem muito verdadeiro, e muito corajoso. Ele aceitou Maria Madalena, famosa prostituta da época, como sua discípula. Isso requer coragem, requer ousadia. Não posso acreditar que ele nunca riu.

Eu prefiro acreditar em uma história muito fantasiosa sobre Zaratustra — a de que a primeira coisa que ele fez quando nasceu foi gargalhar. Nisso eu posso acreditar, mas eu não posso acreditar nessa história sobre Jesus, a de que ele nunca riu. Parece impossível.

Uma criança ... a primeira coisa que ele fez foi gargalhar. Mas eu posso acreditar nisso. Há uma certa beleza nisso, um certo significado. Isso simplesmente diz que Zaratustra nasceu sábio, nasceu iluminado, é isso. Se ele riu ou não, não é essa a questão.

E isso não parece muito difícil: se a criança pode chorar, porque ela não pode rir? Os médicos dizem que as crianças choram apenas para limpar a garganta, assim elas podem respirar mais facilmente. Mas isso pode ser feito de um jeito muito melhor por meio de uma gargalhada. E agora há médicos que dizem que se tomarmos o cuidado necessário as crianças não choram; pelo contrário, elas sorriem. Isso é um bom começo. Logo Zaratustras virão.

Mas até agora os médicos têm sido muito cristãos. A primeira coisa que fazem é segurar a criança de cabeça para baixo e batem-lhe nas nádegas. Você espera que a criança ria? São belas boas-vindas ao mundo, colocar a criança de ponta-cabeça, dar-lhe uma pancada - um bom começo, porque toda a vida ela vai tomar pancadas no traseiro, de novo e de novo. E pendurada de cabeça para baixo, como ela pode rir? Não causa admiração que ela chore!

Agora há alguns médicos trabalhando em uma direção diferente. Eles trazem a criança para fora do útero da mãe de uma forma mais natural, eles não cortam o cordão umbilical imediatamente porque isso gera o choro, é violência. Eles deixam a criança sobre a barriga da mãe com o cordão umbilical intacto. Eles dão um bom banho na criança, um banho quente, eles colocam a criança em uma banheira de água quente com exatamente a mesma temperatura existente no útero da mãe.

No útero da mãe a criança está flutuando na água. A água tem o mesmo conteúdo da água do mar, salgada. A criança é colocada numa banheira com a mesma solução química salina, com a mesma temperatura. Ela começa a sorrir. É uma recepção realmente muito bela.

E sem tubos de luzes fortes e ofuscantes: isso fere os olhos da criança. De fato, muitas pessoas estão usando óculos só por causa da insensatez dos médicos. A criança viveu por nove meses no útero da mãe, na escuridão, escuridão total. De repente, tanta luz: isso machuca seus delicados olhos. Você destruiu algo delicado nos olhos dela. A criança deve ser recebida com uma luz muito fraca, e a luz deve ser aumentada lentamente, lentamente, assim seus olhos se acostumam com a luz. Naturalmente, a criança sorri para um belo acolhimento.

Posso acreditar que Zaratustra gargalhou, mas não posso acreditar que Jesus jamais riu. Ele viveu 33 anos e não riu? — isso só seria possível se ele fosse completamente pervertido, completamente patológico, doente. Algo deve estar errado, se ele não riu. Mas não havia nada errado com ele; algo está errado com os seus seguidores. Eles representam seus santos, seus messias, seus profetas, como muito sérios, sombrios, tristes, só para mostrar que eles estão acima do mundo, que estão além do mundo, que não são mundanos. O riso parece superficial, parece não-espiritual.

É por isso — porque você foi educado como cristão. Embora a mensagem do Natal é alegrar e ser feliz, ainda existe uma tristeza, porque todo o cristianismo ensina você a ser triste. Não é uma religião de afirmação da vida, é de negação da vida. É de muito mais negação à vida do que o hinduísmo, de muito mais negação à vida que o judaísmo. Não tem senso de humor de modo algum. E uma religião sem senso de humor é doente, patológica. Precisa de tratamento psicológico.

Pedro, em pé no meio da multidão, olhou para Jesus na cruz. Enquanto olhava, viu claramente Jesus apontando para ele algo lá adiante.
"Psiu, ei, Pedro, vem cá", disse o Senhor.
Assim que Pedro moveu-se para a frente, dois guardas romanos bloquearam seu caminho e espancaram-no até que ele caiu no chão.
Alguns momentos depois, Pedro, machucado e sangrando, olhou para cima e viu Jesus de novo apontando para a frente.
"Psiu, ei, Pedro, vem cá!"
Olhando ao redor, Pedro percebeu que a multidão havia ido embora e também os soldados romanos. Ele se aproximou de Jesus: "Sim, Senhor, o que é? O que o Senhor quer? "
"Ei, Pedro", disse Jesus. "Adivinha? Eu posso ver sua casa daqui!"

Osho, em "The Dhammapada: The Way of the Buddha (volume 8)"


Fonte: palavrasdeosho.com.br

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tesouro Espiritual

“Todos os mestres dizem que o “tesouro espiritual” deve ser descoberto sozinho. Mas então por que estamos todos juntos aqui? Perguntou um dos discípulos ao mestre. Um bosque tem mais força do que uma só árvore - respondeu o mestre. O bosque mantém a umidade do ar, resiste melhor a um furacão, contribui na fertilidade do solo. Mas o que faz uma árvore forte é a sua raiz. E a raiz de uma árvore não pode interferir no crescimento de outra. Estar juntos em um mesmo propósito é deixar que cada um cresça a sua própria maneira. Este é o caminho de todos aqueles que desejam comungar com o Infinito.”


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

"Sua dança me tomou hoje e subitamente comecei a girar. Todos os reinos giraram ao meu redor em uma celebração infinita. Minha alma perdeu seu controle Meu corpo derrama sua fadiga Ouvindo suas mãos batendo e o som de seu tambor ressoando Eu flutuo em direção aos céus!" Rumi



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A matemática da existência

Eterno movimento

"As relações são uma dança, e que quem entra em nossa vida um dia se irá... Mas quem se vai também pode um dia voltar, ou simplesmente sai para que outra pessoa entre. O importante é não se fechar ao movimento incessante da natureza e procurar compreender os afastamentos como partes naturais da existência humana."


sábado, 26 de maio de 2012

A Vida Como Ela É - Jeff Foster



A Vida Como Ela É
By Jeff Foster




Nós acreditamos no mundo separado, acreditamos em pessoas separadas, indivíduos separados. Acreditamos que há um ‘eu’ e um ‘você’. Acreditamos em um eu separado do mundo, separado de você, separado dos outros, separado da Vida!

E um indivíduo separado é sempre um buscador. Porque no momento em que você se vê separado, você tem o desejo de acabar com essa separação. No momento em que você se vê como uma onda separada no vasto oceano, você tem o anseio de voltar para o oceano. Para acabar com o sentido de ser uma entidade separada contraída.

Um indivíduo busca de diferentes maneiras. No mundo material, a busca por dinheiro, por poder, por saúde. E também a busca no mundo espiritual, uma busca pelo despertar espiritual, Nirvana, Iluminação. Mas é tudo a mesma busca, seja busca material ou busca espiritual, é a mesma busca... E a coisa mais difícil de ouvir, é ver a si mesmo como uma pessoa espiritual, se você pensa que ser espiritual é de alguma forma maior ou mais nobre do que uma pessoa que não é espiritual. É a mesma busca! Seja por milhões em sua conta bancária ou Iluminação espiritual, é a mesma procura. É a procura por algo no futuro para mim. Tem sempre haver comigo, tem tudo haver com o eu separado.

Então o indivíduo é sempre um buscador. Mas também existe a possibilidade de a busca terminar. A busca de uma vida, a exaustão por buscar algo a mais, algo no futuro, algo para me completar no futuro. A possibilidade que isso pode chegar ao fim e o que pode chegar ao fim é o sentido de ser uma pessoa separada, uma onda separada no vasto oceano. E o que pode ser visto é que nunca houve uma onda separada. A onda sempre foi 100% água, foi 100% o oceano. Nunca houve um buscador separado. No momento em que você se vê como um buscador separado, você tem o sentimento de falta, o sentimento de não estar em casa. Então o que acaba quando a busca termina é o sentimento de falta. E o que é visto é que nada está faltando aqui. Que isso já é o suficiente, o que está acontecendo, o que está acontecendo agora. Essa vida comum já é suficiente, foi sempre suficiente, é mais do que suficiente. E só quando paramos de ver ‘isso’, que queremos ‘aquilo’.

A busca está enraizada na rejeição do que É, a busca está enraizada na rejeição disso, dessa vida comum. Nós queremos escapar desta vida comum e nos mover para um estado elevado ou um estado último de consciência ou um nível maior de despertar. Então é sempre um movimento a frente. Isso implica na possibilidade da busca chegar ao seu fim. Por um lado, é um tipo de morte, a morte da busca, a morte de uma pessoa separada e que é consumada no mistério que é a vida em si. A morte do buscador, a morte da busca, consumado na vida em si.

Em sentido profundo, sempre soubemos disso. Nós sempre fomos como bebês recém-nascidos, nós sempre soubemos disso, da brincadeira, da espontaneidade, da inocência, da maravilha da vida como ela é. Nós sempre vemos o mundo como pela primeira vez. Nós só ficamos confusos por um tempo, perdidos neste jogo da busca. Então essa é a verdadeira possibilidade de que tudo isso pode terminar, para revelar o que sempre esteve lá. Isso não é algo novo, não há nada novo. É revelação do que sempre esteve lá. Isso está sempre aqui, isso está sempre aqui, apenas deixamos de notar.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Fornalha do Amado - Jeff Foster




A Fornalha do Amado


Emerge do ventre com você.

Vê o mundo pela primeira vez.

Não tem outros olhos mas estes.


O mundo é uma fornalha, uma brincadeira de fogo.


Cresce com você. Muda. Machuca Alegra-se.


Ele aprende exatamente o que você aprende.

Todo condicionamento do mundo não pode condicioná-lo.


Vai por cada rito de passagem.

O primeiro beijo. Dia do casamento. Graduação.

Sente tão intensamente como você.


E em seu dia de aposentadoria, irá aposentar com você.

E quando seus entes queridos morrerem, chora com você.

Os perde também.

As lágrimas apenas secam, quando as suas também.



Adormece com você todas as noites.


Te segura quando você vá para a quimioterapia.

Esquece-se da medicação em perfeita sincronia.

Não sabe o que é bem ou mal.


Dá-lhe apenas a energia suficiente para ficar onde você está.

Para sentar onde estiver sentado. Para mentir quando mentir.

Não sabe o que é fracasso ou sucesso.


Está pouco se lixando se tem isso para si.


Até mesmo quando a dor torna-se insuportável,

Sussurra "Eu ainda estou aqui."

"Eu assumi formas inesperadas."


O coração pára quando o seu pára.

Toma-se o último suspiro com você.

Nem mesmo nestes momentos pode sair.

Nem mesmo nestes momentos.


Não sabe o que é ir e vir.


Você pode gritar: "Onde está você?"

"Por que me abandonaste?"

Mas em nenhum momento esta pergunta está sem resposta.


Por você chorar, isso chora.

Sua questão é sua questão.

Está sempre se chamando para casa dessa maneira,

Nunca, jamais precisando da resposta.


Ouça, e você pode ouvir chamando, sempre.

Ouça - está lá mesmo se você não ouvir o chamado.

Ouve-se exatamente o que você ouve.

Nem mais nem menos
Todos nós nos queimamos neste fogo.

Nossos ossos derretem em seu abraço amoroso.


Não teimam a fornalha do Amado.

Pois Ele o já tomou para Si.


Na verdade, nada é oferecido. Tudo lhe será tirado. - Gangaji



"Há o que eu chamaria de "uma experiência essencial", um momento no qual há uma mudança na consciência. E é essencial porque, até aquele momento, todos falam de ser "verdadeiro" ou "vigilante" ou "falando a verdade" e isso é abstrato - como algo que você iria aprender na sala de aula. Nada disto pode ter significado concreto em sua vida até que você tenha passado por essa experiência. Com esta mudança na consciência, o que não era conhecido é subitamente visto. E esse reconhecimento é a sorte de uma vida. É uma bênção de uma vida. É uma graça vindo à tona. A graça que foi coberta surge naquele momento. Esse reconhecimento é o começo. Pode ser o fim dos erros de identificação. Pode ser o fim. Mas com a maioria dos seres humanos normais, é o começo. Estamos tão dependentes dos poderes da mente, que o que normalmente ocorre logo depois dessa experiência é um pensamento: "Como faço para manter isso?" ou "Não poderia ser assim tão simples" ou "Eu nunca vou perder isso." Seja qual for o pensamento, ele é seguido por outro pensamento. E, eventualmente, o pensamento conduz para: "Bem, o que aconteceu? Isso aconteceu? Era real?" Depois, há a sensação de estar "perdido". E a busca começa novamente - a busca exterior. Ou, existe o pensamento, "eu me lembro o que fiz. Eu enfrentei a minha emoção. Entrei no meu medo. Vou fazer isso agora e consegui-lo de volta. Vou tê-lo de volta”. Esta é a mesma busca, mas agora você está usando um movimento íntimo para ir de dentro para fora. Torna-se um exercício, um processo, algo a fazer para alcançar o que você é. E talvez pareça funcionar meia dúzia de vezes. Mas, torna-se obsoleto, porque se baseia em uma mentira: você ainda está a tentar alcançar o que você é. Você não pode "conseguir" o que você é. Isso está claro? Você não pode alcançar aquilo que você é. Para alcançar algo, deve haver "você" e "algo". E você alcança e você chega e obtém algo. Como é que você obtém o que você é? Aonde você pretende chegar? E você não pode "compreender" quem você é. Você pode ler a expressão "Eu sou a Verdade, eu sou a Consciência", e pode sentir-se bem. Pode vibrar com isso. Você pode cantar isso. É uma sensação boa. Você pode pedir por isso. Você pode ler sobre grandes santos e sábios. É uma sensação boa, é útil, e não há nada de errado com nada disso. Mas finalmente, tem de haver uma vontade de ser quem você é. E para a maioria das pessoas, isto é absolutamente amedrontador. Porque o que a maioria das pessoas suspeitam que são, é a pior coisa imaginável: uma criatura de imperfeição e falta, cheia de feiúra e estupidez. Mesmo que haja uma máscara de conhecimento superior ou realização, debaixo disso temos uma crença de que você está deformado, feio, irresgatável, alma perdida separados de Deus. Certo? Você tem que saber isso. Toda a nossa atividade é uma tentativa de escapar disso. Mesmo após o "momento essencial", o esforço para escapar continua: tentar "obter" o momento de volta, alegando que possa "mantê-lo". Tudo isso é alimentado por uma profundamente arraigada crença de que você é um feio, antipático, algo que está separado de Deus. E você nunca pode trabalhar duro o suficiente ou ser suficientemente bom para ser reunificado com Deus. Então esse é o dilema. Esta crença oculta conflita com a enorme, cósmica ânsia de descobrir quem realmente é. E a vida espiritual torna-se muitas vezes uma vida de tortura, auto-tortura. Esta batalha entre ego e superego, entre o "mais alto ser” e o "ser inferior", entre mim e eu, é apenas para evitar experimentar a feiúra que você acredita ser. Lembro-me de ler uma vez que TRUNGPA (um professor espiritual) disse: "Nunca incentive seus amigos para entrar na vida espiritual, é uma vida dura". E a maioria de nós entra atropeladamente com a idéia de que nos fará feliz para sempre. Mas então algo te agarra pelo pescoço e diz que "pare aqui, diga a verdade, enfrente a verdade, seja você mesmo". Então eu convido você a estar disposto a ser agarrado pelo pescoço, a ser levado até o chão até que você se entregue para a verdade, independentemente do resultado. Pronto? Você não estaria aqui lendo isso, se já não estivesse. Porque você já descobriu que a investigação sobre a sua verdade não vai dar-lhe grandes poderes ou riqueza, ou felicidade. Na verdade, nada é oferecido. Tudo lhe será tirado; tudo o que você tiver acumulado, tudo que você aprendeu. Tudo que você tiver armazenado é revelado como vazio, como uma ilusão que só o mantém separado de si mesmo. Este é um negócio radical. É extremamente grave. É um negócio prazeroso, um simples negócio. Mas não é para os fracos de coração. É preciso a coragem de uma vida, porque tudo em nós, todo o nosso condicionamento diz: "Não, não. Não vá lá. Não toque nisso. Não faça isso." E ainda quando você atingir um determinado estágio da ânsia, tudo em sua vida está a dizer "você precisa, tem que descobrir a verdade, tem que saber, tem que ser verdadeiro". E então você vai ver onde está a sua lealdade, onde a atenção é." Gangaji

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Densa sensação - Jeff Foster

"Os acontecimentos passados são recordações. O futuro é uma projeção embasada nestas recordações. Ambos nos deixam confusos pois do passado e do futuro vem o sentimento de que há um 'eu', a sensação de que há um indivíduo separado, o sentido para 'quem sou, quem fui e quem serei'. Este densa sensação de um “eu e meus problemas” é o que nos tortura."
~ Jeff Foster



sexta-feira, 4 de maio de 2012

"Deep Rest" - Jeff Foster

"É interessante que a palavra "depressão" é falada foneticamente como "descanso profundo" (em inglês "deep rest" - depression). Podemos ver a depressão não como uma doença mental, mas em um nível mais profundo, como um estado (e muito mal entendido) de repouso profundo, quando estamos completamente exaustos pelo peso da nossa própria identidade. É uma perda inconsciente de interesse em nossa história. Isso está muito perto do despertar - mas, infelizmente, raramente entendido como tal." (Jeff Foster)

terça-feira, 24 de abril de 2012

É possível morrer conscientemente? - Osho

Legendas em português, é só clicar em CC na parte inferior à direita do vídeo :)



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Nu... como um bebê.. neste momento. (Jeff Foster)


"A vida é tão ferozmente amorosa e compassiva que irá destruir todas as imagens que você tem de si mesmo - incluindo a imagem que você não tem imagem - e vai deixá-lo nu como no dia em que nasceram, nu como um bebê recém-nascido. Nu, e plenamente presente neste momento, radicalmente aberto a toda experiência. Sim, a imagem falsa - a mente que projeta o 'eu' - é humilhada, e o que resta é a humildade total na face DISSO. Tal humildade, cósmica impessoal diante da vida, é o fim do sofrimento como você conhece."
Jeff Foster

quarta-feira, 21 de março de 2012

Tudo é incognoscível - Eckhart Tolle



"As palavras, não importa se são verbalizadas e transformadas em sons ou se permanecem como pensamentos, podem lançar um encanto quase hipnótico sobre nós. É muito fácil nos perdermos por causa delas, sermos hipnotizados pela crença implícita de que, quando vinculamos um termo a alguma coisa, sabemos o que ela é. Mas na verdade não sabemos. Apenas encobrimos o mistério com um rótulo.

Tudo – um pássaro, uma árvore, uma simples pedra e, certamente, um ser humano – é, em última análise incognoscível. Isso ocorre porque todas as coisas têm uma profundidade insondável. Tudo o que podemos perceber, sentir e pensar a respeito é a camada superficial da realidade, menos do que a ponta do iceberg.

É evidente que necessitamos usar palavras e pensamentos. Ambos têm sua própria beleza; no entanto, será que precisamos ser aprisionados por eles?" (Eckhart T♥lle)

sexta-feira, 16 de março de 2012

O amor "existe"?



Eis a questão... ilusória.

Não é que o amor "exista" ou não, até porque "ele" não é um objeto. O amor apenas é, o amor apenas acontece, apenas se manifesta através da existência pq é inerente a ela. O amor INcondicional, o perdão e a aceitação andam juntos.

Aceitar as situações ou as pessoas como elas são, sem rotulá-las, é amar INcondicionalmente (sem condições), é olhar "através" delas, e não "para" elas. Da mesma maneira, perdoar é aceitar aquilo que aconteceu, é deixar de querer mudar determinada situação, e de alguma forma deixar de controlar a própria vida em si. Isso não quer dizer que temos que nos resignar a tudo e a todos, mas sim olhar p/ frente e deixar o passado morrer, descarregá-lo das costas e se abrir para as mil possibilidades que surgem a cada momento.

Tentar entender a insanidade alheia, ou a desumanidade é gastar energia à toa, até porque somos parte desta coletividade. Além do que o nosso ego adora apontar o dedinho p/ o outro para de alguma maneira "se achar" o máximo, o certinho, o perfeitinho... Só que ninguém, enquanto ser humano, de carne e osso, enquanto matéria, é perfeito. Aceitar a IMperfeição é amar INcondicionalmente.

Christine M.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A igreja adora a palavra criaDOR - Christine Marie


É, realmente, p/ "falar" com Deus e "pagar os pecados" tem que ir à igreja..

Deus não está separado de ninguém, muito menos da própria existência. Deus não é o criador, mas sim a própria criação. Aliás a igreja adora a palavra criaDOR, porque é através da imposição subliminar do sentimento de culpa, da idéia de que temos que sofrer para sermos mereceDORES de algo, e temer a um Deus que SupostaMente está fora de nós mesmos, que ela SobreVive (ah, e quem não paga o dízimo vai pro inferno).

As igrejas e os templos na maioria das vezes são usados como DESculpas por não aceitarmos o presente que a vida é.

Outro dia escutei alguém dizer: "É Natal, por isso não posso deixar de ir na igreja p/ rezar e me confessar". Sério, a primeira vez que fui "obrigada" a me confessar, eu tive que inventar "pecados", tipo: briguei com o meu irmão, não fiz a tarefa, fiz cocô na calça durante a aula, ou porque "questionei" a minha mãe sobre determinado assunto (e como consequencia levei 3 tapaços na boca... mas isso não é pecado da parte dela, afinal ela é "adulta" e "sabe" tudo, eu não sei nada, e ponto final). Ou seja, inventar "pecados", p/ contar p/ um "representante" (comercial?) de Deus, intitulado padre, que é perfeito, não peca (não sente raiva, não bebe, não fuma, nem come criançinhas), com o coração batendo na boca de tanto MEDO por ter aprendido na aula de catequese que se eu cometesse mais do que 5 pecados iria p/um lugar chamado inferno, um lugar quente, fedido, onde mora um cara chifrudão que iria adorar me queimar "viva".. Acho q por isso ainda reluto entrar em alguns temazcais... hahahahaha..

Me DESculpe "Dr." Içami Tiba, mas p/ "educar" um filho, basta uma uma única "regra": A M A R. Porque sempre os "culpados" são os filhos, nunca os pais... "O filho é criminoso, doente psíquico porque não foi levado à igreja, e não porque os pais foram agressivos, controladores, impositores e repressores..".. Não, isso jamais, a culpa sempre está no outro, e se o outro for alguém indefeso, melhor ainda.

O amor, assim como "Deus" (afinal, Deus e o Amor estão separados?) engloba tudo, o "bem" o "mal", as pessoas "boas", as pessoas "más"...

Não existem regras p/ educar um filho, afinal cada criaturinha é única, e até onde eu saiba não nascem com manual de instrução. Mas se o amor vem à frente, tudo se "ajeita", tudo se "encaixa" perfeitamente, tudo apenas.. acontece.

Christine Marie, em resposta ao tal do "Dr" Içami Tiba (ou a quem fez o slidezinho em pps e espalhou via email).

quinta-feira, 8 de março de 2012

Depoimento - Jeff F♥oster



"Uma das minhas coisas favoritas a se fazer é sentar com meu idoso pai que tem Alzheimer. É uma coisa maravilhosa apenas sentar-se no lugar do profundo não-saber com ele, um lugar onde eu não sei o que dizer ou fazer. Sento-me, sem expectativa, sem tentar "consertar" ele, ou manipular sua experiência de nenhuma forma. Eu apenas ouço, sem tentar fazer as coisas ficarem melhores no momento, sem jogar o papel de 'quem sabe'. Como consciência, eu estou simplesmente à sua disposição. Eu não preciso de "saber" nada neste lugar, pois somos um ao outro. Eu simplesmente não posso dizer quem é o único com perda de memória. E aqui, noto uma profunda aceitação de qualquer onda de frustração ou tristeza que aparece no oceano da experiência. A sua dor, a minha dor, não há diferença nenhuma. E isto me parece ser o que o verdadeiro relacionamento é em sua própria essência - encontrando, encontrando realmente no momento, sem esperança, sem futuro, sem expectativas, sem uma história. Encarando face a face com você mesmo. Ninguém encontrando ninguém. Eu amo o que Nisargadatta Maharaj diz: ". Com a dissolução do 'eu' pessoal, desaparece o sofrimento pessoal". Mas crucialmente, ele também acrescenta: "O que resta é a grande tristeza da compaixão." Sim, a ausência do 'eu' não é um distanciamento frio e neo-Advaita do mundo-rejeição, mas o tipo de intimidade mais indivisível. Obrigado, Pai, por me manter aterrado nisso."
(Jeff Foster)


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Quem somos já é completo - Jeff Foster



Não é possível que a onde encontre o oceno fora dela.. pois na real ela é o próprio oceano.. Assim como não é possível encontrarmos qualquer coisa ou pessoa "lá fora" ou "em algum lugar" que nos complete .. porque "o que" somos.. ou "quem" somos já é completo.
Jeff F♥ster ;)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Piada Cósmica - Jeff Foster



"A vida humana nada mais é do que um elaborado (e muitas vezes convincente) jogo da consciência, uma piada cósmica. Tudo emerge, exibe a sua pequena dança e volta a se dissolver no nada, nessa intocável essência. O momento presente é a resposta. A busca espiritual, a busca de uma vida toda acaba Aqui."
~ Jeff Foster

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Atalho Espiritual - GANGAJI



"Estou convidando você a parar de imaginar o que é que você precisa para se fixar, ou qual obstáculo precisa de estar livre, ou como você precisa se aprofundar, ou como você precisa estar acordado cem por cento do tempo.
Tudo isso ainda está dentro do reino de imaginar um problema, imaginando que há certas medições. Os problemas aparecem na vida e há medições. Mas eu estou convidando você a participar de um experimento e investigação de realmente, imediatamente estar em casa. Hoje isso é heresia. Ela é chamada de "atalho espiritual", e isso é heresia. No nosso dogma secular/espiritual atual, você não tem permissão para tomar o atalho. Você tem que ir para o depósito de lixo, e você tem que cavar, passar por todos os seus antepassados. Mas eu estou aqui para dizer-lhe que você está autorizado a tomar esse atalho. Você está livre para ir onde quer que você gostaria de ir, mas você não é obrigado. Você pode ir imediatamente para casa, porque casa é onde você está. É o que está sempre aqui. Se o que é chamado de atalho espiritual de fato leva a uma imitação de casa, isso não é estar em casa. Não é um atalho espiritual. É apenas fingimento. E você está autorizado a fingir! Eu não recomendo, mas você tem permissão para isso. Em outras palavras, você está livre, livre para cavar em seu processo psicológico, e livre para estar imediatamente em casa. Agora mesmo eu o convido a estar em casa. Se houver um obstáculo que aparece, eu convido você para investigar, é real ... ou é imaginário? É algo que eu disse a mim mesmo, e me coloquei em alguma espécie de transe? Se você investigar o que está aqui você vai ver que é grande o suficiente para incluir todos os transes, e é livre de todos os transes. Esse é o ponto desta reunião. Você não está aqui para aprender a consertar algo, ou como superar obstáculos. Você está aqui para descobrir o que está sempre aqui. Você está aqui para descobrir a si mesmo.
Há, na verdade, nenhum obstáculo entre você e você mesmo. Os obstáculos são apenas na imaginação, e imaginação como sabemos, é realmente poderosa, terrível e bela. Mas quando nós queremos a verdade, temos de estar dispostos a não imaginar nada. Pelo menos para investigação. Não como dogma, não porque Ramana, disse ele, ou Papaji disse que, ou Gangaji disse. Não é isso. É para a sua própria investigação.. Você pode descobrir o que está aqui, na raiz, inimaginável, impensável e inegável. Para que a sua descoberta tenha potência de verdade tem que ser inegável, sem dúvida, óbvio. Caso contrário, a maré e o impulso da imaginação trata de recuperá-la, reformulá-la e refazê-la, como um passado e um futuro. Não há nada que você precisa fazer para ser livre. Isso é chocante, se você permitir que seja. Todos os nossos condicionamentos é que temos que fazer algo para conseguir alguma coisa. Para obter a liberdade política relativa, há muito o que tem de ser feito.
Mas a liberdade de si mesmo, da verdade ... ela já está aqui."
Gangaji.

Onde está minha verdadeira Casa? - Jeff Foster


- ‘Onde está minha verdadeira Casa? Quando meu sofrimento vai acabar?’, Pergunta o buscador nostálgico. - ‘Você já está em Casa’, responde a Vida, ‘mesmo no meio da sua dor‘. - ‘Mas eu não consigo ver isso agora!’, responde o buscador. - ‘Claro que você não pode’, responde a Vida. ‘Por isso desista de tentar vê-la no futuro. Simplesmente descanse nesta experiência do momento presente de ser incapaz de ver. Descubra que você está em casa mesmo nessa sensação presente de nostalgia, mesmo nessa frustração, mesmo no seu fracasso de escapar a este momento. Para quem isso tudo esta aparecendo exatamente agora?‘

(Jeff Foster)


O nome dela é Tula (de Israel), uma das vozes mais lindas q já ouvi.

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"A iluminação acontece quando acontece: não podemos ordená-la, não podemos provocá-la... ... Ela vem quando vem. O que quer que façamos pode apenas preparar-nos para recebê-la, para perceber quando ela chega, para reconhecê-la quando se manifesta." Osho

"Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar, dançar, relacionar, viver." Osho

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