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Advogada, formada em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville/Associação Catarinense de Ensino, na cidade de Joinville, Santa Catarina. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Santa Catarina, sob o n. 43465. Pós graduada em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio, com título de especialista em Direito Processual Civil (Lato sensu). Pós graduanda em Direito negocial e imobiliário pela Escola Brasileira de Direito - EBRADI. Atua como advogada na área cível em geral e presta serviços de consultoria jurídica para pessoas físicas e jurídicas dos mais diversos ramos de atividades.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Esquecer tudo é o meio supremo - Mooji

Esquecer tudo é o meio supremo





M: Sábio filho, abandone a mente – o atributo limitador que origina a individualidade, assim causando a grande enfermidade de repetidos nascimentos e mortes – e realize Brahman.
D: Mestre, como se pode extinguir a mente? Não é muito difícil? Não é a mente muito vigorosa, inquieta e sempre vacilante? Como se pode renunciar à mente?
M: Abandonar a mente é muito fácil, tão fácil quanto amassar uma flor delicada, tirar um fio de cabelo da manteiga ou piscar os olhos. Não tenha dúvida. Para um buscador resoluto, senhor de si e não enfeitiçado pelos sentidos, que pelo intenso desapaixonamento se tornou indiferente aos objetos externos, não pode haver a menor dificuldade em abandonar a mente.
D: Como pode ser tão fácil?
M: A questão da dificuldade só surge quando há uma mente a ser renunciada. Verdadeiramente falando, não existe mente. Quando lhe dizem: “Aqui tem um fantasma”, a criança ignorante é levada a acreditar na existência do fantasma inexistente, ficando sujeita ao medo, ao sofrimento e aos incômodos. Da mesma forma no imaculado Brahman, ao imaginar coisas que não existem – como isto e aquilo – uma falsa entidade conhecida como mente surge como algo aparentemente real, funcionando como isto e aquilo e mostrando-se incontrolável e poderosa ao incauto; porém, para o buscador senhor de si e dotado de discernimento, conhecedor da natureza da mente, ela é fácil de ser abandonada. Só um tolo, ignorante da natureza da mente, diz que é muito difícil.
D: Qual é a natureza da mente?
M: Pensar nisto e naquilo. Na ausência de pensamento, não existe mente. Extinguindo-se os pensamentos, a mente permanecerá apenas em nome, tal como o chifre de uma lebre; desaparecerá como uma não entidade, como o filho de uma mulher estéril, o chifre de uma lebre, ou uma flor no céu. Isto também é mencionado no Yoga Vasishta.
D: Como?
M: Vasishta diz: “Ouve, ó Rama, nada há chamado ‘mente’. Assim como o espaço existe sem forma, também a mente existe como um vazio inanimado. Permanece apenas como nome; ela não tem forma. Não está no exterior, nem no coração. Entretanto, como o espaço, a mente, embora não tenha forma, preenche tudo.
D: Como pode ser assim?
M: Onde quer que o pensamento surja como isto e aquilo, lá estará a mente.
D: Se existe mente onde quer que haja pensamento, mente e pensamento são diferentes?
M: O pensamento é o sinal da mente. Quando surge um pensamento, pressupõe-se uma mente. Na ausência de pensamentos, não pode haver mente. Portanto, a mente nada mais é do que pensamento. O pensamento é, em si, a mente.
D: O que é “pensamento”?
M: “Pensamento” é imaginação. O estado livre de pensamentos é a Suprema Bem-aventurança (Sivasvarupa). Os pensamentos são de dois tipos: a evocação de coisas experienciadas e não experienciadas.
D: Para começar, por favor diga-me o que é “pensamento”.
M: Os sábios dizem que nada mais é do que pensar em qualquer objeto externo como isto ou aquilo, é ou não é, deste ou daquele jeito, etc.
D: Como isto pode ser classificado sob o título de coisas experienciadas e não experienciadas?
M: Dos objetos dos sentidos (como o som, etc.) já experienciados – como “eu vi”, “eu ouvi”, “eu toquei”, etc. – pensar neles como tendo sido vistos, ouvidos e tocados é evocar coisas já experienciadas. Trazer à mente objetos dos sentidos não experienciados é o pensamento sobre coisas não experienciadas.
[...]
D: Como, então, é possível extinguir a mente?
M: Esquecer tudo é o meio supremo. O mundo não surge, a não ser pelo pensamento. Não pense e o mundo não surgirá. Quando nada surge na mente, a própria mente é perdida. Portanto, não pense em nada; esqueça tudo. Este é o melhor modo de matar a mente.
D: Alguém já disse isto antes?
M: Vasishta assim falou a Rama:
Vasishta: Elimine os pensamentos de todos os tipos – de coisas apreciadas, não apreciadas, ou outras. Como a madeira, ou a pedra, permaneça livre de pensamentos.
Rama: Devo eu esquecer tudo, completamente?
Vasishta: Exatamente, esqueça tudo completamente e permaneça como a madeira ou a pedra.
Rama: O resultado será a estagnação, como a das pedras ou da madeira.
Vasishta: Não é assim. Tudo isso é apenas ilusão. Esquecendo a ilusão, você estará livre dela. Embora pareça estar estagnado, você será a própria Beatitude. O seu intelecto ficará inteiramente claro e aguçado. Sem se embaraçar na vida mundana, mas parecendo ativo aos outros, permaneça como a própria Beatitude de Brahman e seja feliz. Diferentemente da cor azul do céu, não permita que a ilusão do mundo renasça no puro Espaço do Ser-Consciência. Esquecer essa ilusão é o único modo de matar a mente e permanecer como Bem-aventurança. Mesmo que Shiva, Vishnu ou o Próprio Brahman sejam seus mestres, a realização não é possível sem este meio. Sem esquecer tudo é impossível estabelecer-se enquanto Ser. Portanto, esqueça tudo, inteiramente.
D: Não é muito difícil?
M: Embora seja difícil para o ignorante, é muito fácil para os poucos que discernem. Nunca pense em nada, exceto no Brahman único e ininterrupto. Praticando isso longamente, você esquecerá facilmente o não-Ser. Não pode ser difícil ficar quieto, sem pensar em nada. Não deixe nenhum pensamento surgir na mente; pense sempre em Brahman. Assim, todos os pensamentos mundanos desaparecerão e só restará o pensamento de Brahman. Quando isso se tornar firme, esqueça até mesmo isso e, sem pensar “eu sou Brahman”, seja o próprio Brahman. Não pode ser difícil de praticar.
Agora, meu sábio filho, siga este conselho: pare de pensar em qualquer outra coisa que não seja Brahman. Com esta prática, a sua mente será extinta; você esquecerá tudo e permanecerá puramente como Brahman.


[Trechos de ensinamentos retirados do livro Advaita Bodha Deepika, Capítulo VIII, "A Extinção da Mente" (manonasa).]

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Se você vê escuridão - Papaji


Quando Papaji estava em Nova Iorque, em 1986, um homem que tinha muitos problemas psicológicos veio visitar o mestre. Depois de uma longa ladainha de reclamações de parte do visitante, Papaji disse: Se você vê escuridão, você mesmo de...ve ser a luz. A escuridão não pode existir sem luz. O sujeito que vê deve ser diferente do objeto que é visto. Se escuridão é o objeto, então você mesmo deve ser a luz. Ao ouvir essas palavras, o visitante foi tomado por uma tremenda experiência. [Retirado da biografia do Papaji Nothing Ever Happened, Vol. III, p. 76-8]

domingo, 21 de novembro de 2010

Aberto a todas as formas


Ib'n Arabi
(Poeta Sufi, s. XII)

Meu coração está aberto a todas as formas:
é uma pastagem para as gazelas,
é um claustro para os monges cristãos,
um templo para os ídolos
a Caaba do peregrino,
as Tábuas da Torá,
e o livro do Alcorão

Professo a religião do amor,
e qualquer direção que avancem seus caminhos;
a direção do Amor
será minha religião e minha fé.

domingo, 7 de novembro de 2010

Jogue fora todos os mapas, porque você é a meta - OSHO


Jogue fora todos os mapas, porque você é a meta.
Os mapas podem ajudar se a meta estiver em outro lugar; eles não podem ajudar se você for a própria meta. Eles podem até distrair, porque, quando olha para um mapa, você deixa de olhar para si mesmo. Os livros não podem ajudar, porque você é a verdade e não existe um livro em que você está escrito. O livro é você, não um outro livro. Você está aqui, escrito neste livro que é você mesmo. Você tem que ser decifrado. Se você estiver errado, todos os livros que você carregar estão errados. Todos os livros que você carrega estarão errados e darão indicações erradas, porque quem vai ler esses livros e quem seguirá as instruções indicadas no mapa?

Osho, Um Pássaro em Vôo

sábado, 6 de novembro de 2010

A seta e o alvo

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.

Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.

Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

(Paulinho Moska)

O nome dela é Tula (de Israel), uma das vozes mais lindas q já ouvi.

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"A iluminação acontece quando acontece: não podemos ordená-la, não podemos provocá-la... ... Ela vem quando vem. O que quer que façamos pode apenas preparar-nos para recebê-la, para perceber quando ela chega, para reconhecê-la quando se manifesta." Osho

"Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar, dançar, relacionar, viver." Osho

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